quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ajuda,Autocarro e Alfama

Hoje aconteceu uma situação insolita

Estava eu na estaçao de Belem. Ao dirigir-me para comprar bilhete deparo-me com uma senhora de meia idade que não conseguia comprar bilhete. Não percebia como funcionava o sistema, já que agora é tudo electronico. Ajudei a senhora. No fim como forma de agradecimento ela deu-me um beijinho. Foi sem dúvida um momento magnifico! Primeiro por ter ajudado alguém e depois por ter sido recompensado. ( Tivesse sido uma mulher mais bem composta e pedia-lhe o numero de telefone...)

Andar de Autocarro. Não uso carro em Lisboa. Não vale a pena. Hoje tive que ir a Serafina. De volta ao centro da cidade apanhei um autocarro. Normalmente o meu meio de transporte é o metro e o andar a pé. Quase 15 anos depois voltei a andar de autocarro pelas ruas antigas de Lisboa. Foi uma sensação muito positiva. Recordei aqueles tempos que ia do Sao Joao de Brito até minha casa de autocarro. Ver a cidade num plano superior é muito bonito.

HOje à tarde andei por Alfama. Um bairro histórico. Muitos turistas mas também muitas pessoas sozinhas. Sobretudo idosos. A solidão é uma coisa má. Principalmente nos mais velhos. Curioso verificar pessoas que dormem no chão, nos bancos, e isto tudo não está à vista pois apenas os grandes centros urbanos são visiveis. Para além destes problemas, foi bom ver o interior dos bairros. A sua vida. O seu fado. E todas as caracterisitcas que fazem de Alfama um bairro historico.

1 comentário:

  1. Olá amigo Francisco!

    Mal conheço Lisboa!
    Quando era muito novinha, tentei ficar com a minha ti-vó que morava no Alto de Santo Amaro, Rua dos Lusíadas...aguentei 20 dias!
    Depois ...bem mais tarde, quando ele ficou viúva e só, não teve filhos, veio ela viver comigo e na minha casa faleceu.

    Ela sim, faz-me lembrar Lisboa...

    Gostei deste passeio que demos juntos por ruas que não conheço... só dos filmes e dos livros.
    Não conheço, mas sei bem do que fala.
    No fundo é como passear nas Ruas da típica Ribeira do Porto, de onde sou natural.
    Também adoro andar de autocarro e a pé, ver e sentir o pulsar das gentes e dos lugares.

    Há 19 anos que saí da cidade e refugiei-me numa vila a Norte, idílica, a terra do meu pai...
    Daqui não saio mais...nem morta!

    Claro que viajo, claro que vou a Lisboa, e corro o Mundo, mas não sou apaixonada pelas grande capitais e o seu reboliço.
    Estive em Lisboa este ano, em Maio...mas não fui a Alfama...
    fui hoje!

    Obrigada.

    beijinhos

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